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Mitos e verdades do que emagrece

Postado em 15/08/2019



1. Musculação não emagrece:

Mito. Atividades aeróbias como corrida e ciclismo, por exemplo, costumam ser mais indicadas para o objetivo do emagrecimento, pois utilizam a gordura como fonte de energia, o que pode resultar na diminuição do tecido adiposo. Isso, no entanto, depende do volume e da intensidade do exercício, ou seja, do nível de esforço desprendido, já que quanto maior o gasto energético da atividade física, maior o gasto calórico. E se, por um lado, quanto maior a frequência e a duração das sessões, melhores os resultados tendem a ser, é importante também variar os estímulos oferecidos ao corpo.

É fundamental manter um planejamento semanal que equalize a intensidade do exercício e o volume, além de incluir treinos intervalados, pois atividades de longa duração são, em geral, difíceis de serem mantidas em alta intensidade e os excessos podem levar à exaustão e lesões. O treinamento de força, ou seja, a musculação, pode ser um grande aliado de quem deseja emagrecer, pois o aumento do volume muscular demanda maior gasto calórico em repouso, já que para manter os músculos, o organismo gasta energia e, consequentemente, calorias.

 

2. As células de gordura desaparecem:

Mito. Diferentemente do que se imagina, as células de gordura não desaparecem do organismo quando o indivíduo emagrece, elas apenas têm seu volume reduzido. O número de células só tende a aumentar, nunca diminuir. Por isso, é fundamental manter um estilo de vida ativo e lembrar que não há "prazo de validade" para o treinamento. A recomendação por parte da Organização Mundial de Saúde é de se exercitar pelo menos cinco vezes por semana, durante 30 minutos no mínimo, com intensidades variando de moderada à vigorosa. Sem seguir essa meta, dificilmente, se consegue alcançar o gasto energético semanal de 4.000kcal sugerido pelo American College of Sports Medicine para quem quer reduzir a gordura corporal.

 

3. O corpo continua a queimar gordura após a atividade física:

Verdade. Mesmo após finalizado o exercício, o corpo continua gastando energia e potencializando seu emagrecimento. O treino intervalado é o mais indicado, pois, ao término da atividade, o consumo extra de oxigênio pode perdurar por até três ou mais horas. Esse aumento no volume de oxigênio contribui para elevar o gasto energético e, consequentemente, favorece a redução da gordura corporal.

 

4. A alimentação antes do exercício pode potencializar a queima de gordura:

Verdade. Embora a ingestão de alimentos pré-exercício não acelere diretamente o metabolismo das gorduras, de forma indireta, ela pode aumentar a capacidade do indivíduo de realizar maior esforço. Por isso, algumas horas antes da prática da atividade física, é recomendável consumir alimentos leves com baixo índice glicêmico, já que pães e doces, se consumidos em excesso, podem ter o efeito contrário e aumentar os estoques de reserva energética.

Essa refeição é importante para evitar a fadiga muscular, a perda de massa magra e a hipoglicemia, devendo, portanto, ser constituída de carboidratos complexos, como cereais integrais e batata-doce. Durante a atividade física, esses alimentos vão fornecer energia de forma gradativa ao músculo. A quantidade, no entanto, vai depender do indivíduo, da intensidade e duração do exercício. Os que fazem atividade prolongada, por mais de uma hora, devem repor os níveis de glicogênio, auxiliando assim na queima de gordura. Isso pode ser feito tomando um isotônico ou um gel de carboidrato.

 

Antes de começar uma atividade física, especialmente com o intuito de perder peso, consulte um médico especialista e siga as orientações corretamente para atingir o resultado desejado sem prejudicar a saúde.

 

O ASSIM SAÚDE se preocupa com seu bem-estar.